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O QUE É PÓS-MODERNIDADE?

Às vezes parece que o mundo está de pernas para o ar. No bombardeio de informações e notícias que chegam à sociedade a cada instante, seja por meio do rádio, da televisão, de revistas ou da Internet, a violência, os atos de corrupção, os seqüestros, os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque. A educação recebida dos pais e das escolas, os valores como ética, moral e caráter, a religião, a solidez do casamento e da família, estão perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do consumo e do espetáculo.

Vive-se numa época de grande barbárie e de pouca solidariedade. São tempos de alta competitividade guiados pela lógica da acumulação de bens e das aparências. Em nome dessa nova ideologia, os indivíduos se permitem agir passando por cima de valores que sequer chegaram a formar. O que importa é ser reconhecido, ser admirado, ter acesso a uma infinidade de produtos e serviços e usufruir o máximo do prazer.

E para isso, tudo é válido. Age-se de acordo com o momento e com a conveniência. “Pegar um atalho”, como se diz na linguagem da informática, tornou-se uma prática comum.

Nesse contexto, não há por que esperar e se sacrificar para adquirir bens e ter sucesso, se existe meios mais rápidos para conseguir o que se pretende. Mas afinal, que tempos são esses em que as pessoas passam umas por cima das outras, sem qualquer constrangimento ou culpa, em busca de dinheiro e poder? Será que é possível encontrar uma luz no fim do túnel e ter otimismo nesse cenário?A Pós-Modernidade como divisor de águasPara muitos teóricos, filósofos e sociólogos, a época atual é marcada por fenômenos que representam um divisor de águas com a Modernidade.

A Pós-Modernidade surgiu com a desconstrução de princípios, conceitos e sistemas construídos na modernidade, desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno. Com isso, os três valores supremos, o Fim, representado por Deus, a Unidade, simbolizada pelo conhecimento científico e a Verdade, como os conceitos universais e eternos, já estudados por Nietzsche no fim do século XIX, entraram em decadência acelerada na Pós-Modernidade.

Por conta disso, para a maioria dos autores, a Pós-Modernidade é traçada como a época das incertezas, das fragmentações, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, da efemeridade, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, do narcisismo, da apatia, do consumo de sensações e do fim dos grandes discursos. Jair Ferreira dos Santos, no seu ensaio O Que é Pós-Moderno, expõe de forma objetiva o processo da deserção nos reinos em que ela mais se destaca, como, na História, no Político e no Ideológico, no Trabalho, na Família e na Religião.Na história: a sociedade moderna acreditava que a história e seus países marchavam pela revolução ou para situações mais democráticas e felizes.

A sociedade pós-moderna perdeu a crença na continuidade histórica e vive sem as tradições do passado e sem projeto de futuro. Enquanto a sociedade moderna queria a história quente e combativa, a pós-moderna esfria a história e a congela numa sucessão de instantes isolados e sem rumo.No político e no ideológico: com as trapaças políticas, a sociedade pós-moderna deixou de acreditar que os políticos e tecnocratas representam o povo ou possuem altos ideais. Hoje as eleições dependem mais do desempenho dos candidatos no “mass media” do que de suas idéias. Essa descrença no político fez a massa pós-moderna abandonar as grandes causas, cobrando do sistema, de forma pragmática e não ideológica, eficiência na administração e nos serviços como educação, transportes, saúde. Ao contrário da sociedade moderna que teve grande participação política, a pós-moderna evita a militância fogosa. Ela é fria e prefere movimentos com fins práticos. Ela não quer lutas prolongadas ou patrulhamento ideológico.No trabalho: a sociedade pós-moderna não crê no valor moral do trabalho e nem vê na profissão o único caminho para a auto-realização. Mais concentrado no setor de serviços (lojas, bancos, escritórios, laboratórios, administração), o trabalho tornou-se um jogo de comunicação entre pessoas. Sem a tensão da linha de montagem moderna, hoje ele pede o sorriso e a descontração. Embora os ambientes sejam mais leves, os trabalhadores correm atrás do lazer e lutam mais por uma semana de quatro dias do que por melhores salários.Na família: na formação da personalidade do indivíduo, a família perdeu espaço para o “mass media”. Ao contrário da modernidade, na pós-modernidade descasa-se com facilidade, reproduz-se pouco e o poder paterno enfraquece. Com a moral branda, surge o amor descontraído, sem preconceitos e sem compromissos.Na religião: religiões antigas perdem seus fiéis para pequenas seitas sem futuro. Os indivíduos procuram credos menos coletivos e mais personalizados, como meditações, zen-budismo, yoga, esoterismo e astrologia. O homem pós-moderno não é religioso, é psicológico. Pensa mais na expansão da mente que na salvação da alma. Enquanto a cultura religiosa era culpabilizante, negando o corpo e o prazer, a cultura psi da Pós-Modernidade é libertadora.

E ao indivíduo pós-moderno não interessa uma consciência vigilante, mas sim, um ego sem fronteiras.


Artigo publicado na Revista Veiga Mais – Edição: Otimismo - Ano 3 - Número 5 – 2004.1 NB. Periodização da História.Periodização da História é a divisão, para fins didáticos, da História em épocas.Pré-História - Inicia-se com o surgimento do Homem, dura até cerca de 4.000 a.C., Idade Antiga - A Antiguidade compreende-se de cerca de 4.000 a.C. até 476 d.C., Idade Média - A Idade Média é limitada entre o ano de 476 d.C. até 1453, .Idade Moderna - A chamada Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789, Idade Contemporânea - De 1789 até aos dias atuais. Aqui se insere a Pós-modernidade.

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A Influência da Pós-modernidade na Fé do Jovem”Dia 21 de novembro de 2010 às 13.30hs

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